quarta-feira, 9 de outubro de 2013

HOMENS SÃO PRESOS AO TRANSPORTAR 800 KG DE CARNE DE JUMENTO EM PE.


Material foi apreendido na cidade de Limoeiro, no Agreste do Estado.
Motorista do veículo, de 18 anos, contou à polícia que era o dono da carne.
Dois jovens foram detidos em flagrante, na madrugada desta terça-feira (8), emLimoeiro, no Agreste do estado, ao tentarem transportar aproximadamente 800 kg de carne de jumento em uma kombi alugada. De acordo com a polícia, os dois eram moradores do bairro de São Jorge e foram abordados ainda perto de casa, por volta das 3h30.
O motorista do veículo, de 18 anos, contou em depoimento à polícia que era o proprietário da carne. "Ele alugou o veículo por R$ 100 e pagou R$ 25 reais para o outro, um jovem de 20 anos, para ajudar a transportar. Ele contou que abatia em sua própria residência", explicou o delegado responsável, Paulo Gustavo Gondim. Ainda segundo a polícia, o homem responsável pelo material disse que ele seria comercializado na Feira Livre Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, e o quilo seria vendido a R$ 2.
Outro crime de transporte e abatimento ilegal de carne de jumento foi registrado no mesmo município, também neste ano. No dia 13 de agosto, a polícia prendeu um homem de 51 anos que transportava mais de 1 tonelada da carne. O delegado descartou a hipótese de ser o mesmo fornecedor. "É histórico em Limoeiro. Naquela outra apreensão, também identificamos o proprietário e, pelo que podemos ver, é diferente", disse. "Isso vem de muitos anos", completou Gondim.
O material e o veículo foram apreendidos e levados para a Delegacia de Limoeiro. Agentes disseram que fizeram a comunicação da apreensão à Agência de Defesa Agropecuária de Pernambuco (Adagro), que deve analisar o material antes de ele ser incinerado pela Vigilância Sanitária. Nenhum dos dois homens detidos tem antecedentes criminais. Eles serão encaminhados ainda nesta terça-feira para o presídio de Limoeiro.
A comercialização da carne de jumento é proibida por lei em todo o Brasil. Como o produto é fornecido por matadores clandestinos, não há controle sanitário e ele pode ser prejudicial à saúde.
Fonte: G1, Patrulha do Agreste.